sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Proteção de fotos contra cópia.


Uma dúvida das mais frequentes que surge para nossos clientes do Be on the Net (e para aqueles que querem ser nossos clientes) é:


“Vocês protegem as minhas fotos contra cópia?”


A resposta mais rápida se compõe de dois pontos. O primeiro é que é impossível, na internet, proteger de fato suas fotos da cópia. O segundo é que isso pode atuar a seu favor.


1. É impossível proteger imagens


Vamos a um exemplo.


Imagine o site de uma pessoa feito em Flash. Em teoria, as fotos desta pessoa estão protegidas, pois a parte do site que mostra as fotos é feita em Flash. Então, não deve dar para fazer o download das fotos.


Mas na prática, é possível sim copiá-las. Mas se elas estão protegidas, então como é possível? Dá maneira mais básica e que a maioria das pessoas está cansada de conhecer: captura da tela.


Com uma captura de tela (um printscreen), você salva em formato de imagem tudo o que está vendo na tela, o que inclui a própria foto. Aí é só recortar a parte que interessa em programas corriqueiros como Paint ou Pré-Visualização, e de repente cá estou, com uma foto protegida que, na prática, de protegida não tem nada.


Esta questão não depende do site ou da tecnologia que está sendo usada. É um problema intrínseco de expor qualquer coisa na web. Tudo é “capturável”. E, mesmo que dê um pouquinho mais de trabalho para “capturar” do que para fazer o download direto, o fato é que a pessoa mal intencionada, aquela que quer cometer o delito, essa normalmente sabe muito bem o que precisa ser feito.


Então, como ficam os profissionais da imagem (como ilustradores e fotógrafos) nessa situação, que correm o risco de ter o seu trabalho “roubado”? Como fica, por exemplo, a Patricia Figueira, com suas mais de 100 mil fotos no ar, todas elas “desprotegidas” e, portanto, passíveis de serem roubadas?


A resposta é simples: trata-se de um problema de negócio, e não de tecnologia. A maneira como o profissional vende o seu trabalho está intimamente ligada ao risco de exposição que ele tem quando coloca um material na internet.


Vejamos o caso da Patricia, por exemplo: ela vende álbuns de casamento diagramados e a pessoa leva também o CD com as fotos em alta e mais um monte de coisas, como explicado neste vídeo. Seja como for, normalmente os pagamentos são antecipados. Sendo assim, se o cliente no fim das contas resolve fazer download das fotos do site, isso acaba sendo indiferente para ela. Repare que é o modelo de negócio dela que a protege, não a tecnologia.


Vamos a um segundo exemplo, de um cliente nosso, a NoPalco Fotografia, que tem um trabalho completamente diferente: ele fotografa espetáculos infantis e vende as fotos para os pais. No caso deles, eles optaram por colocar as imagens com o tamanho menor do que o usado pela Patricia e uma marca d’água mais proeminente. Continua sendo perfeitamente possível pegar a foto do site, como seria em qualquer outro, independente da tecnologia usada. Mas o que se consegue fazer com a foto fica um pouco mais limitado em função da resolução e da marca d’água. Além disso, eles vendem os pacotes para os pais antecipadamente. Mais uma vez, é uma solução de negócio, para um problema de negócio.


Cada profissional sabe onde o calo aperta. Seja como for, quando você coloca um material na internet, nossa crença é que seu modelo de negócio tem de estar em sintonia com o que é oferecido através do site. Dependendo de como seja o seu modelo, você vai decidir o que vai expor e o que não vai, qual o tamanho das fotos, como vai ser a marca d’água e assim por diante.


O que nós do Be on the Net queremos é ser o mais francos possível, mostrando a você que não existe solução simples, nem fácil, nem milagrosa para esse problema. Quando suas fotos vão ao ar, elas podem ser pegas por qualquer um e isso tem de estar claro para você.


2. Isso pode atuar a seu favor


Finalmente, vamos à parte feliz da história, ao que nós consideramos mais importante e o que mais aprendemos observando casos como o da Patricia.


Primeiro, quando você expõe seu trabalho da mesma maneira que ela o faz, há inúmeros ganhos em termos de visibilidade desse trabalho e capacidade de as pessoas o encontrarem através do Google. Se o volume de negócios gerado por essa nova forma de apresentação (site na internet) for superior às eventuais perdas que você possa vir a ter com um ou outro “roubo” de fotografia, você está no lucro.


Segundo, as pessoas que eventualmente exibem uma imagem produzida por você, com sua marca d’água, estão fazendo publicidade gratuita. Ter sua foto espalhada em meios sociais como Orkut, Facebook, Flickr ou o que seja, acredite em nós, pode render a você mais frutos do que um anúncio em revista. E você não precisa pagar a elas!


No caso da Patricia, o que se observa, quase dois anos depois de ela ter feito seu site no Be on the Net, é que o volume de negócios superou absurdamente qualquer problema que ela possa ter tido com roubo de imagens. Sendo assim, há muito tempo ela não se preocupa com essa questão de proteção de imagens. Porque no fim das contas o que importa é o saldo ser positivo. E, no caso dela, mostrou-se que está sendo para lá de positivo. E nós temos certeza de que isso pode acontecer com nossos demais clientes.


Inclusive com você.


http://blog.beonthe.net/

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