Geração aflita, filha do caos, em busca da identidade, o perfil do jovem brasileiro reflete o conflito moderno entre a busca do desejo imediato e a preocupação dos pais em forçar situações impróprias para seus filhos, como na maioria das vezes, gostaria que o mesmo fosse o que eles não conseguiram ser.
Mas com tanta informação, em meio a globalização, um laço forte entre o rustico e o moderno nos dias atuais, nós fazem perguntar o porque de tantos contrastes não só no Brasil, mas em outros paises. A juventude dos burgueses revoltados e sem causa alguma, como no caso do Indio Galdino, queimado vivo, a resposta para o Juiz foi "Nós estavamos apenas nós divertindo e não imaginavamos que iria acontecer isso".
No caso de Suzane Von Richthofen, uma garota rica, quem imaginária que ela fosse programar a morte de seus próprios pais, a ponto de abrir a porta de sua casa para que seu namorado e amigos entrassem e assassinassem a pauladas com tanta crueldade.
Então vai uma pequena pergunta, se os jovens estão se revoltando desta forma, sem ter que se queixar das suas condições sociais, imaginem se a juventude que está desempregada usassem o desemprego como forma de desculpa para cometer tais delitos.
Num olhar rápido e rasteiro, identificamos em nossa sociedade, jovens sem ideologia, fé, identidade ou modelos a seguir, cada vez se interessam pelo prazer próprio e imediato, o consumismo nem se fala, a busca por drogas e bebidas que no fim do poço chegam aos assaltos e o tráfico.
Recife, 21 de Abril de 2007
Adriano Sobral
Nenhum comentário:
Postar um comentário