Foto: Clarissa Piveta
O artista plástico pernambucano Derlon Almeida
finalizou sua obra de maior repercussão até agora. Trata-se de uma pintura na
fachada de um prédio de dez andares em Amsterdam, na Holanda. Ao longo dos 35
metros da construção vertical, Derlon grafitou com sprays nas cores preto e
branco, já caractertísticas de sua identidade visual. A pintura do prédio,
localizado no bairro de Bijlmer, uma área residencial repleta de imigrantes,
teve como mote a observação do artista in loco. "Pintei o que senti",
resume.
De vez em quando, ele diz, conversava com alguns moradores. "Eles eram supertranquilos. Aprovaram minha intervenção". O processo de pintura durou cerca de três semanas de trabalho árduo. "Pintava quase todos os dias. Em uma média diária de 6h. Tive tempo suficiente". Ao concluir, a satisfação. "Tenho a mesma dedicação e cuidado com minhas pinturas, seja onde estiver. Mas claro que pintar um prédio de 35 metros é saber que você consegue superar todas as dificuldades", se orgulha.
Além dele, outros artistas brasileiros, como Fefe Talavera, Titi Freak, Tinho, Dedablio, Highraff and Rimon Guimarães, integram o projeto R.U.A. (Reflexo on Urban Art), uma plataforma de arte de rua independente, que também funciona como galeria online (http://reflexonurbanart.org/2012). Cada artista pintou um prédio em uma região diferente da cidade.
Esta é a segunda edição do R.U.A., que aconteceu pela primeira vez em Rotterdam, em 2009, com o intuito de dissociar a grafitagem e a arte de rua da marginalidade. A ideia do projeto é promover exposições, workshops e debates sobre a relevância da expressão artística no cotidiano e nos espaços públicos das cidades.
Conhecido pelo traço de grafiteiro que remete à xilogravura, o trabalho de Derlon pode ser visto, sem ser preciso cruzar o Atlântico. No Recife, todas as zonas da cidade têm grafitagens dele em seus muros (principalmente, na região central). São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa, Aracaju e Juazeiro do Norte completam a lista de cidades grafitadas pelo artista.
De vez em quando, ele diz, conversava com alguns moradores. "Eles eram supertranquilos. Aprovaram minha intervenção". O processo de pintura durou cerca de três semanas de trabalho árduo. "Pintava quase todos os dias. Em uma média diária de 6h. Tive tempo suficiente". Ao concluir, a satisfação. "Tenho a mesma dedicação e cuidado com minhas pinturas, seja onde estiver. Mas claro que pintar um prédio de 35 metros é saber que você consegue superar todas as dificuldades", se orgulha.
Além dele, outros artistas brasileiros, como Fefe Talavera, Titi Freak, Tinho, Dedablio, Highraff and Rimon Guimarães, integram o projeto R.U.A. (Reflexo on Urban Art), uma plataforma de arte de rua independente, que também funciona como galeria online (http://reflexonurbanart.org/2012). Cada artista pintou um prédio em uma região diferente da cidade.
Esta é a segunda edição do R.U.A., que aconteceu pela primeira vez em Rotterdam, em 2009, com o intuito de dissociar a grafitagem e a arte de rua da marginalidade. A ideia do projeto é promover exposições, workshops e debates sobre a relevância da expressão artística no cotidiano e nos espaços públicos das cidades.
Conhecido pelo traço de grafiteiro que remete à xilogravura, o trabalho de Derlon pode ser visto, sem ser preciso cruzar o Atlântico. No Recife, todas as zonas da cidade têm grafitagens dele em seus muros (principalmente, na região central). São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa, Aracaju e Juazeiro do Norte completam a lista de cidades grafitadas pelo artista.
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