RECONHECENDO O EQUIPAMENTO
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
As vantagens dessas câmeras sobre as demais são, de fato, imensas. As monoreflex são constituídas por um corpo básico, que pode receber uma grande variedade de acessórios adequados a cada ocasião: objetivas, Filtros, motores, visores especiais, suportes e assim por diante. Sua flexibilidade permite que sejam empregadas em praticamente todas as situações imagináveis - as exceções, de todo modo, só podem ser supridas por câmeras extremamente especializadas, como, por exemplo, as de estúdio. Toda mono-reflex tem um conjunto de características básicas, que tornam possível essa flexibilidade:
A escolha da objetiva: as câmeras mono-reflex geralmente vêm equipadas com uma objetiva de 50 mm (às vezes de 55 mm). A cena produzida por ela corresponde aproximadamente à imagem vista pelo olho humano; por essa razão, é chamada de objetiva "normal". Além desta, contudo, as mono-reflex podem receber objetivas de diferentes distâncias focais, desde grande-angulares de 7,5 mm até teleobjetivas de 1000 ou mesmo 2000 mm. Se você está dando os primeiros passos com uma dessas câmeras, comece com uma objetiva normal, antes de escolher outra mais elaborada, e depois decida sobre o tipo de foto que lhe interessa mais: retratos, paisagens, fotos de insetos ou flores, acontecimentos esportivos ou reportagens.
O visor: as câmeras mono-reflex têm um sistema de visor todo especial, que faz com que se veja uma imagem idêntica àquela produzida pela objetiva sobre o plano focal. Assim, o visor mostra precisamente a parte da cena que aparecerá na foto, permite verificar se o objeto está bem focalizado e exibe os efeitos do uso de Filtros, ou da escolha de abertura sobre a profundidade de campo. Dessa forma, você pode antever todos os detalhes da foto antes de apertar o disparador. Isso ocorre graças a um prisma pentagonal (pentaprisma) montado entre o visor e a retícula de focalização. O prisma produz no visor uma imagem sem inversão lateral ou vertical, o que constitui uma vantagem adicional.
Controle de exposição: você obtém a exposição correta pela combinação adequada entre abertura da objetiva e velocidade do obturador, de acordo com a luz disponível. Para facilitar esse processo, a maioria das mono-reflex atuais dispõe de fotômetro embutido, que mede a intensidade de luz que atravessa a objetiva. Para escolher a combinação certa, você precisa apenas fazer com que uma agulha que aparece no visor se alinhe com outra (ou fazer acender um ponto luminoso).
Muitas dessas câmeras têm sistemas automáticos de exposição, que simplificam ainda mais sua operação. A automatização pode ser de dois tipos: com prioridade de abertura (aperture priority) e com prioridade de velocidade (shutter priority). Os dois tipos têm suas vantagens e desvantagens - a escolha entre prioridade de abertura ou a de velocidade depende do tipo de fotografia que você costuma fazer.
A prioridade de abertura favorece as situações em que o objeto está imóvel, onde o controle sobre a profundidade de campo é importante. Você estabelece a abertura da objetiva, e a câmera seleciona automaticamente a velocidade; a combinação de ambas produz a exposição correta.
Na prioridade de velocidade, ao contrário, você controla a velocidade de obturação e a câmera escolhe a abertura mais conveniente. O sistema é mais adequado para fotos de objetos em movimento, como um evento esportivo, por exemplo.
À medida que você ganha experiência, prefere exercer domínio total sobre o processo. Hoje, já há câmeras automáticas mais sofisticadas que possuem também controles manuais com ambos os tipos de prioridades. Para escolher um outro controle, basta girar um botão.
MONTAGEM DA OBJETIVA
Um detalhe importante a se considerar antes da aquisição de uma câmera mono-reflex é o tipo de montagem rosca ou baioneta - que une a objetiva ao corpo.
Montagem de rosca: esse sistema é empregado pelas câmeras mono-reflex mais antigas e nos modelos mais. baratos. Sua grande vantagem é a padronização do passo da rosca e de seu diâmetro - assim, qualquer marca de objetiva de rosca cabe em qualquer câmera com esse tipo de montagem.
Montagem de baioneta: esse tipo de montagem é mais rápido que o de rosca; por isso quase todos os fabricantes o empregam. Mas existe um problema: os sistemas variam ligeiramente de marca para marca, o que toma necessário o uso de adaptadores para adequar objetivas de marcas diferentes daquela da câmera.
PRÓS E CONTRAS
Há momentos em que as mono-reflex mostram algumas desvantagens - geralmente, em situações muito especializadas: os movimentos do espelho interno e do obturador de plano focal tomam a câmera um tanto barulhenta; durante a exposição, o visor fica momentaneamente escurecido - o que representa um problema em exposições longas; as câmeras têm um grande número de partes móveis, e, conseqüentemente, são mais suscetíveis de sofrer danos acidentais do que as câmeras de visar direto; finalmente, o obturador não pode ser sincronizado com flash em velocidades altas (necessárias quando se fotografa com flash à luz do dia).
Por outro lado, o equipamento reflex exige cuidados, mas, se em bom estado, sofre pouca depreciação. Além disso, ao trocar de câmera, você tem condições de conservar suas objetivas, que podem ser usadas com o novo equipamento.
As mono-reflex são bem mais pesadas e volumosas - especialmente se há mais do que uma objetiva - do que as câmeras de visor direto; mesmo assim, são extraordinariamente compactas, se levarmos em conta seu desempenho. Todos os acessórios podem ser arrumados no interior de uma bolsa especial, proporcionando ao fotógrafo amador recursos normalmente considerados exclusivos de um profissional.
sou aluna da ur.4... o que vc. diz desta camera. segunda a gente conversa. o preço esta bem acessivel pra mim, mais em relação a camera o que vc. acha? obg.
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